sábado, 19 de novembro de 2011

das estrelas

Quando na noite estrelada, juntos deitados na grama, refletiam.
O som da respiração falava alto; de mãos dadas apreciavam a lua e as estrelas. Sem resquício de nuvens. Ambos tentando desenhar com as estrelas.
Nela, angústia. Nele, certeza. Em ambos, querer.
Ele puxou uma estrela daqui, outra dali e, por fim, desenhou um coração. Ela viu. E sorriu. E sorriu o sorriso mais belo.
Então ela, querendo mais, desenhou uma flecha, próxima ao coração. E fez o movimento do cupido, o qual já havia estado ali... Atingiu o coração. Ele, depois do último suspiro, parou de respirar. Ela então, só, passou a apenas admirar as estrelas, e deixou que o universo fizesse o restante.

Um comentário:

WillyKit disse...

Nossa. Que coisa mais linda, mais profunda. Dizer sem dizer!